ES.PI.AR No Michaelis, (gót *spaihôn) vtd.: Vigiar ocultamente; espreitar, espionar: Espiar a caça. Espiar o inimigo. vti e vint 2 Olhar, observar: Espiou pelo buraco da fechadura. A onça espiava por entre as moitas. "...de cócoras avançou dois passos e espiou" (Érico Veríssimo). IS.PI.AR No cearês, significa a mesma coisa, mas é mais sofisticado quando se diz: "Ispia aí, minino!"
sábado, 21 de dezembro de 2013
Sabores datados
Nunca entendi muito bem essa coisa de comidas - e bebidas - que a gente só pode saborear em determinadas épocas do ano. Logo eu que, na infância, não era muito dado a experimentos gastronômicos. Lembro nitidamente quando enveredei pelos caminhos - nem tão sinuosos assim - das saladas, principalmente com verduras: pasmem! Foi a abertura de uma novela a causadora desse benefício!
Era a novela Pão, pão... Beijo,beijo.... que passava às 19h, e que tinha o famoso personagem Soró Sereno, filho da não menos ilustre lala Sereno. Pois bem... Desde então, passei a consumir e a "desbravar" o meu paladar.
Mas, voltando ao tema, por que o aluá só é servido nas festas juninas?
E o pão de coco, na Semana Santa?
E o panetone e a rabanada no Natal?
Podia-se argumentar que algum ingrediente só esteja disponível naquela estação do ano? Ora... Em tempos de tanta facilidade tecnológica, será impossível encontrar frutas cristalizadas, gengibre entre outros?
Agora mesmo devorei um panetone com suco de caju e achei maravilhoso... Mas, por precaução, comerei os outros em doses homeopáticas, quem sabe até o carnaval.
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