ES.PI.AR No Michaelis, (gót *spaihôn) vtd.: Vigiar ocultamente; espreitar, espionar: Espiar a caça. Espiar o inimigo. vti e vint 2 Olhar, observar: Espiou pelo buraco da fechadura. A onça espiava por entre as moitas. "...de cócoras avançou dois passos e espiou" (Érico Veríssimo). IS.PI.AR No cearês, significa a mesma coisa, mas é mais sofisticado quando se diz: "Ispia aí, minino!"
domingo, 13 de abril de 2014
Trilha das Águas -2014
Comunidade Fernandes - Aratuba
Voadora ninja - I
Ontem um zé doidim chegou pra mim e disse: vala, como tu tá gordo! Eu olhei pra ele e disse: eu mudei, né? Você não. Continua com a sua indelicadeza e falta de educação. Dei um belo sorriso e saí. E sem beijinho no ombro!
Cerumano - I
Aí, o cerumano ao sair da mostra, é abordado:
Oi... Lembra de mim?
O cerumano fica aperreado, puxando dos arquivos de memória alguma referência...
Diz: Claro! Tudo bem?! Com um sorriso amarelo e mete o pé na carreira.
Três passos adiante, lembra da criatura. Ensaia voltar, mas a criatura sumiu na multidão...
Oi... Lembra de mim?
O cerumano fica aperreado, puxando dos arquivos de memória alguma referência...
Diz: Claro! Tudo bem?! Com um sorriso amarelo e mete o pé na carreira.
Três passos adiante, lembra da criatura. Ensaia voltar, mas a criatura sumiu na multidão...
***
Daí o cerumano está displicentemente ariando os dentes e percebe uns fios brancos no quengo... Já era tempo, né? A barba farretempo que tá assim...
***
Aí o cerumano veste o calção, pega o sabonete, o xampu e a toalha, vai pro mêi da rua pra tomar bâim de chuva e... Para a chuva!
***
Aí o cerumano vai mostrar as fotos pra Maria Cândida. Ela pergunta:
Padrim, por que o senhor escreve "cerumano"?
Eu digo que é uma forma poética (mas eu não tô dizendo mesmo!) de referir-me às pessoas. Ela olha, aliviada: Ainda bem. Pensei que era porque o senhor não sabia escrever...
Eu digo que é uma forma poética (mas eu não tô dizendo mesmo!) de referir-me às pessoas. Ela olha, aliviada: Ainda bem. Pensei que era porque o senhor não sabia escrever...
***
O cerumano, voltando pra casa, naquele megaengarrafamento, morto de cansado, conversando sobre a viagem com as meninas. Eis que a Maria Cândida começa a perguntar sobre o que tem de diferente em Recife e tal, e começo a falar sobre o Caboclo de Lança, sobre sua roupa, e que ele dança com uma flor na boca. Ela diz imediatamente: Ah, mas isso aí é tango!
***
Mas eu num tô dizendo mesmo...
Uma muriçoca querendo me seduzir!
Chega de mansinho, fica rondando... Depois sussurra algo no meu ouvido e sai...
Volta e fica subindo pelas minhas pernas, retorna ao mocotó... Suavemente percorre a coxa... Bufo!
Desculpaí, mas não quero uma relação com quem quer me sugar... VSL, muriçoca!
Uma muriçoca querendo me seduzir!
Chega de mansinho, fica rondando... Depois sussurra algo no meu ouvido e sai...
Volta e fica subindo pelas minhas pernas, retorna ao mocotó... Suavemente percorre a coxa... Bufo!
Desculpaí, mas não quero uma relação com quem quer me sugar... VSL, muriçoca!
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